Você sabia que o agro foi um dos setores da economia que mais apresentou crescimento durante a pandemia em 2020? 

No primeiro trimestre do ano passado, a agropecuária apresentou alta de 0,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo o IBGE. A dinâmica do setor agro mostrou números favoráveis em seu PIB devido ao aumento da produtividade agropecuária.  

O que o setor agropecuário pode esperar de 2021? Quais desafios estarão no caminho e o que a economia diz sobre o futuro do agro brasileiro? Continue a leitura e descubra tudo!

Panorama do Agro

Nas últimas quatro décadas a produção agropecuária brasileira se desenvolveu de tal forma que coloca o Brasil como possível maior fornecedor de alimentos do mundo, nos próximos anos. 

Hoje, temos uma agricultura adaptada às regiões tropicais e produtores rurais cada vez mais conscientes de suas responsabilidades com o meio ambiente, no que se refere à produção de alimentos. Além disso, o agro vem sendo um dos setores que mais investe em tecnologia. 

Ano após ano, produzindo excedentes cada vez maiores, o agro expandiu suas vendas para o mundo e conquistou novos mercados, o que ajudou a gerar superávits de câmbio, positivos para a economia brasileira. É possível dizer que o efeito da transformação agrícola dos últimos 40 anos é, certamente, o fato mais marcante da história econômica recente do país e continua superando as expectativas. 

Em 2020, em meio a uma pandemia, o agro foi um dos setores que possibilitou que a queda na economia não fosse tão agressiva, pois fomentou o mercado externo, com aumento das exportações a preços inéditos no regime cambial e oferta restrita. 

PIB do agro em crescimento 

O PIB do agro brasileiro deve continuar crescendo em 2021, porém, em menor ritmo que 2020, segundo indicadores da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).  

O crescimento deverá ser de 3%. A entidade justifica que este valor não se compara aos 9% de 2020 devido a preocupações climáticas para as principais safras que podem ajustar a oferta de grãos. Haverá uma menor alta de preços, visto que os valores dos principais produtos atingiram recordes em 2020 em meio à pandemia e à disparada do dólar, como dissemos anteriormente. 

A CNA também indica um equilíbrio da oferta e da demanda mesmo com a expectativa de produção maior para a maioria dos alimentos. Os técnicos destacaram também que, na questão dos preços, a pandemia desregulou os mercados, proporcionando fortes altas, que inclusive no país estiveram ligadas ao pagamento dos auxílios emergenciais, que aumentaram a demanda por alimentos básicos. 

Condições climáticas que influenciam

Ainda segundo a CNA, um dos fatores que pode ditar o cenário para 2021 será a intensidade do La Niña, que já está influenciando o clima desde dezembro de 2020, com potencial de afetar especialmente a colheita da região Sul do Brasil, com eventuais impactos nos preços. 

O La Niña possui tendência de perder força entre os meses de março e maio. Ele costuma durar de seis a oito meses, mas às vezes permanece presente por até um ano. A última vez que houve um evento forte desse fenômeno foi em 2010-2011. 

Historicamente o fenômeno traz clima seco para o Centro-Sul, apesar de não ser um fato preciso, é o que vem ocorrendo nas últimas vezes que foi sentido. Porém, nas últimas duas vezes em que ocorreu, felizmente o Brasil teve pouca perda nas safras. O La Niña geralmente é menos prejudicial que o El Niño, pois tende a distribuir mais chuva pelo Brasil. Esse efeito do La Niña é particularmente importante para o Semiárido brasileiro, que atualmente enfrenta forte seca. 

Por outro lado, caso se confirme a tradicional tendência de estiagem no Centro-Sul, será um risco para a produção agropecuária. Uma safra menor no Brasil poderá reduzir a oferta global de alimentos e ajudar a determinar se o mercado terá superávit ou déficit, no final da safra de 2020-2021. No entanto, ainda está indefinida qual será a intensidade do fenômeno no outono que está por vir. 

A diferença de opiniões entre os especialistas se apoia em qual será o real impacto do atual La Niña para a região Sul. Caso seja desfavorável, ou seja, com predomínio de seca, poderia colocar em risco o rendimento das lavouras de grãos, em importantes estados produtores, como Paraná e Rio Grande do Sul. 

Modelos climáticos mais recentes indicam intensificação do La Niña. Uma das consequências são chuvas abaixo da média, no Centro-Sul, e temperaturas mais baixas. Essa situação climática poderá afetar a agricultura, especialmente as lavouras de soja e milho. Vale lembrar que o início do plantio da soja sofreu atraso, em razão da estiagem. 

A CNA diz que não deixaremos de ter uma safra recorde, mas poderíamos ter uma safra muito maior, se não fosse pela questão climática.

Questões ambientais

Citando as preocupações relacionadas à preservação do meio ambiente e avanço da agropecuária, a CNA afirmou que o Brasil tem trabalho nisso em programas de rastreabilidade, como é o caso do setor da pecuária. O governo brasileiro precisa determinar claramente quais são as obrigações ambientais que serão cobradas dos produtores rurais, tendo em vista que o país já tem uma “lei ambiental rigorosa”, e pode cumprir as exigências internacionais. 

A entidade ainda explicou que o Brasil precisa terminar de implementar temas do Código Florestal, como os pagamentos por serviços ambientais, e realizar a regularização fundiária, para que seja possível saber quem faz desmatamento ilegal e aquele que abre áreas com o consentimento da lei. 

Perspectivas para 2021 segundo o ministério da agricultura

A ministra Tereza Cristina em entrevista concedida para o Agrocenário 2021, evento realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) e pela Corteva em 2020, falou sobre temas importantes para o agronegócio e projetou o que vem pela frente. 

Resumidamente, entre os temas principais, a ministra citou a demanda internacional por produtos do agro brasileiro e diz que o Brasil vai continuar sendo destaque no mundo, pois é um dos poucos países com potencial para aumentar a produção de alimentos, tanto de grãos quanto de carnes. A ministra não deixa de salientar que o mundo será diferente após a pandemia da COVID 19, e que o país precisa continuar trabalhando com força na rastreabilidade e na sanidade, para atender ao consumidor que estará cada vez mais exigente, à exemplo da Europa que já vem tomando demandas especiais há um tempo. 

Além disso, a ministra citou novos mercados para o agro em 2021 e afirmou que o governo vem trabalhado em grandes acordos entre Mercosul e União Europeia e poderão ser fechados em meados de 2021. Tereza Cristina diz que o Brasil continuará trabalhando com força nos principais produtos daqui, aumentando sua base, mas também irá correr atrás da abertura de mercado para novos produtos, como o feijão, por exemplo. 

Para conferir a entrevista completa com a ministra Tereza Cristina, clique aqui. 

Tecnologia no agro

O campo vem exigindo cada vez mais máquinas, e cada vez, mais tecnologias. Podemos dizer que a junção entre tecnologia e mecanização agrícola são a combinação perfeita para os novos horizontes do agronegócio. 

O agro experimentou mudanças tecnológicas drásticas nos últimos anos e a produção agrícola foi fortemente impactada pela mecanização. Os processos de plantio e colheita, bem como o manejo e manutenção das lavouras, ficaram muito mais rápidos. Sem a mecanização, seria impossível atingir os números recordes apresentados em 2020 e as projeções futuras, que mostramos anteriormente.  

O monitoramento remoto vem ganhando força. Plantadeiras, colheitadeiras, tratores…todo este maquinário pode ter sua atividade monitorada, bem como o seu entorno. Com a tecnologia certa, além de ganho de produtividade, o produtor pode experimentar economias significativas na aplicação de insumos biológicos e químicos nas lavouras, além de prever eventos anormais localizáveis por diferenças em índices de vegetação e climáticos. 

Sabemos que o agronegócio brasileiro possui um papel muito importante na segurança alimentar mundial, porém, infelizmente, essa posição pode estar ameaçada por uma imagem associada ao desmatamento, motivo pelo qual grandes mercados, como Estados Unidos e União Europeia, têm sinalizado restrições de compra de produtos do Brasil. A boa notícia é que a tecnologia pode ajudar a mostrar como a agropecuária do País tem se tornado cada vez mais produtiva e sustentável. 

2021 nos mostrará novos hábitos de consumo, novas formas de produção e uma preocupação crescente com o meio ambiente. Nesse contexto, as tecnologias no campo serão aliadas para garantir a participação em um competitivo mercado mundial. 

Além do panorama global, outros fatores devem acelerar a agricultura digital no Brasil, como a chegada da quinta geração de telefonia celular (5G) e a introdução da Plataforma Digital de Registro e Gestão de Tratores e Equipamentos Agrícolas (ID Agro). Daqui pra frente, ouviremos falar muito sobre inteligência artificial, drones e sensores no agro, ferramentas de rastreabilidade como o blockchain e muito mais. 

Concluindo: a tecnologia está aí e o agro é um dos setores que mais vem investindo nisso.  A tendência, é de que será necessário investir cada vez mais, para conseguir acompanhar a demanda mundial e garantir que as projeções futuras se concretizem.

Linha Agrícola Bovenau 

O produtor rural sabe que para garantir bons números na lavoura, é necessário contar com equipamentos eficientes e de qualidade. A Bovenau é parceira e apoiadora do agro e se dedica na produção de equipamentos para uso agrícola, fabricados nos recursos mais modernos e tecnológicos. Vamos conhecer um pouco sobre eles? 

Cilindros hidráulicos

Os cilindros hidráulicos tem como principal função, transformar energia hidráulica em força mecânica. Este produto é amplamente utilizado em diversos equipamentos do segmento agrícola como tratores, carretas agrícolas basculantes, guincho para bag, pulverizadores, trituradores, colheitadeiras, plataformas, docas niveladoras e muito mais. 

Sua utilidade é bastante variada, o que faz do cilindro agrícola um importante equipamento para este setor.

Cilindro hidráulico de Nivelamento 

Ideal para evitar esforços mecânicos e pode ser ajustado durante o uso do implemento agrícola. Este equipamento permite 5 toneladas no avanço e 3,6 toneladas na tração. 

Observe como funciona, na aplicação: 

Este cilindro também é indispensável na operação do Guincho Bag, equipamento muito importante na lida do campo, para realizar trabalhos de elevação de cargas dos mais variados tipos, como o abastecimento de plantadeiras, por exemplo.

Cilindro Hidráulico Terceiro Ponto

 

O cilindro hidráulico terceiro ponto é o sistema de ligação entre o trator e o implemento agrícola, ou seja, é o acessório que sustenta os implementos. Ele permite 5 toneladas no avanço e 3,6 toneladas na tração. 

Este equipamento possibilita ao operador ajustar facilmente o nivelamento do implemento segundo as necessidades do trabalho, com rapidez e agilidade nas manobras e o maior controle na regulagem do equipamento tracionado. O Terceiro Ponto Hidráulico pode ser usado nos diversos tipos de implementos, como a grade, o arado, plataforma de carga, subsolador, roçadeira, semeadeira, plantadeira, guincho pulverizador, lâmina niveladora e muito mais. 

Cavaletes Agrícolas 

Os cavaletes mecânicos da linha agrícola da Bovenau possuem uma base diferenciada, ideal para uso em diversos tipos de solos irregulares, para mantê-lo estabilizado durante seu uso, evitando afundamento. 

Sua construção é robusta com chapas de aço soldado, e possuem regulagem de altura com pino e haste cromada.  Eles suportam de 2 a 12 toneladas, o que os tornam muito úteis para o trabalho agrícola.

O trabalho do homem do campo tem se tornado cada vez mais essencial. Como vimos ao longo do conteúdo, o agro é um dos setores mais importantes para a economia e para a humanidade, afinal, é do campo que sai a comida que alimenta o mundo. Por isso, a tecnologia vem sendo cada vez mais explorada dentro deste universo. 

Para conhecer mais sobre os equipamentos da linha agrícola desenvolvidos pela Bovenau, é só entrar em contato com a gente, clicando aqui, ou então, baixe o nosso catálogo!